Olá, #enoturistas! No mês de junho vou apresentar os vinhos do vale de Colchagua, joias que eu tive o deleite de provar e quero compartilhar com vocês.
Para a nossa felicidade, o Chile tem uma geografia privilegiada para o cultivo de uvas e vinhateiros apaixonados pelo seu ofício. Essa soma de bondades, entre muitas outras, se reflete na riqueza e na diversidade dos vinhos chilenos. Então, se posso dar um conselho, é: provem e descubram as delícias dos vinhos brancos, tintos, laranjas, rosés e espumantes! Vinhos de variadas uvas: do familiar merlot ao desconhecido cinsault. Dos vales do norte ao sul do país: do deserto, das alturas, costeiros, urbanos e austrais. De diferentes vinhas e não só das famosas.
Não tenham medo de provar e acreditem: vocês vão se surpreender! E lembrem-se sempre: é provando e provando que o paladar vai se preparando para receber bem novos sabores, o que significa novas experiências e novos uaus! Bem, alguns rótulos vocês vão encontrar aí no Brasil e outros não, só na origem, ou seja, vão ter que vir até o Chile e tomar uma taça comigo!
E foi no bar @lesdexvins, em Santiago, na companhia da minha querida amiga de estudos e taças @andrea_kaschel, que provei um pinot noir 2019 da vinha Orígenes e pensei: uau, que maravilha! A uva pinot noir tem a sua origem em Borgonha, na França. É uma uva que se adapta bem aos climas mais frescos, tem a pele fina e é sensível às geadas. Em condições ideais ela produz vinhos com pouca cor, frutados, de corpo leve, taninos suaves e acidez agradável. É uma boa uva para quem está começando com os tintos.
No pinot noir da Orígenes encontrei deliciosos aromas de frutas vermelhas e flores; em boca senti a sua delicadeza, a boa acidez e os taninos sedosos. O sommelier, um chileno que viveu muitos anos no Brasil, trouxe o pinot fresco a 14 graus, perfeito. Para acompanhar pedimos uma tábua de frios, pães, queijos e frutos secos. Foi uma boa escolha para uma tarde quente de outono chileno.
Salud e até o próximo rótulo!